The quiet scares me cause it screams the truth...
[Pink - Sober]
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer?
Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia.
[cfa]
Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia.
[cfa]
“Para onde vão os barquinhos de papel soltos na enxurrada?”
(...)
Com sorte, você deseja, o barquinho chegará à outra esquina. Com mais sorte ainda, cairá em algum ralo, depois num esgoto, depois ainda, sempre inteiro, será levado até algum rio. Até o mar, quem sabe? Você imagina um barquinho de papel capaz de atravessar incólume todas as torrentes e perigos para chegar ao mar. Pouco provável. Eram tão frágeis aqueles barquinhos que as crianças antigamente soltavam nas águas sujas das sarjetas.
Frágil — você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal, de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos, começa a passar.
[cfa]
(...)
Com sorte, você deseja, o barquinho chegará à outra esquina. Com mais sorte ainda, cairá em algum ralo, depois num esgoto, depois ainda, sempre inteiro, será levado até algum rio. Até o mar, quem sabe? Você imagina um barquinho de papel capaz de atravessar incólume todas as torrentes e perigos para chegar ao mar. Pouco provável. Eram tão frágeis aqueles barquinhos que as crianças antigamente soltavam nas águas sujas das sarjetas.
Frágil — você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal, de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos, começa a passar.
[cfa]
domingo, 29 de janeiro de 2012
Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói por inteiro mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo, há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo. Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.
[cfa]
[cfa]
sábado, 28 de janeiro de 2012
"Você não pode ligar os pontos olhando para o futuro. Você só pode ligá-los olhando para o passado. Então você tem que confiar que os pontos vão, de alguma maneira, se ligar no futuro. Você tem que confiar em alguma coisa: seu Deus, destino, vida, karma, qualquer coisa... Porque acreditar que os pontos vão se ligar em algum momento vai te dar confiança para seguir seu coração, mesmo que te leve para um caminho diferente do previsto. E isso fará toda a diferença..."
[Steve Jobs]
[Steve Jobs]
Bati as mãos contra o muro, procurando brechas. Não havia mais. Espatifei as unhas, gritei por uma resposta qualquer. Nem uma veio de volta. Olhei para fora de mim e não consegui localizar ninguém no meio das vibrações da cidade suja. Olhei para dentro de mim e só havia sangue. Derramado, como nas cirandas.
Queria acordar mas não era um sonho.
[cfa]
Queria acordar mas não era um sonho.
[cfa]
...era tão escuro ali dentro que noite ou dia lá fora não faria a menor diferença.
[cfa]
[cfa]
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas...
[Legião Urbana]
[Legião Urbana]
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Legião Urbana,
Tempo Perdido,
trecho de música
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Olhei para trás mais uma vez. Parecia uma cratera, um buraco onde aconteceu alguma coisa. Aí saímos pela porta.
[Jack, em Quarto]
...
*Essa é a última frase do livro que comecei a ler e abandonei uma vez logo nas primeiras páginas por achar repetitivo demais... que bom que voltei a ler. já to com saudade de Jack e sua felicidade com tão pouco dentro do quarto, e depois todas as surpresas de um mundo novo. Um mundo "tropecento" mas muito melhor, de alguma maneira.
tem muito carinho aqui, muita paciência e acima de tudo, muito amor.
[Jack, em Quarto]
...
*Essa é a última frase do livro que comecei a ler e abandonei uma vez logo nas primeiras páginas por achar repetitivo demais... que bom que voltei a ler. já to com saudade de Jack e sua felicidade com tão pouco dentro do quarto, e depois todas as surpresas de um mundo novo. Um mundo "tropecento" mas muito melhor, de alguma maneira.
tem muito carinho aqui, muita paciência e acima de tudo, muito amor.
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Emma Donoghue,
Jack,
pág.349,
Quarto
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Mas, quando eu quero uma coisa, quero ela sempre, que nem chocolate, nunca comi chocolate vezes demais.
[Jack, em Quarto]
[Jack, em Quarto]
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Jack,
pág.70,
Quarto
- ...ela está tão feliz que isso a faz chorar.
Era esquisito.
- Ela está tristealegre, como você quando tem música encantadora na televisão?
- Não, ela é só uma idiota.
[Quarto - Emma Donoghue]
Era esquisito.
- Ela está tristealegre, como você quando tem música encantadora na televisão?
- Não, ela é só uma idiota.
[Quarto - Emma Donoghue]
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Emma Donoghue,
pág.5,
Quarto
Chorei um pouco, mas sem fazer barulho.
[Jack, em Quarto - pag. 77]
[Jack, em Quarto - pag. 77]
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Emma Donoghue,
Jack,
pág.77,
Quarto
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
O rosto amarelo de Deus faz ficar vermelho por baixo das minhas pálpebras. Quando abri os olhos, tinha brilho demais pra olhar.
[Jack, falando sobre o sol, em Quarto.]
...
*achei tão sensível/carinhosa/inocente essa definição
[Jack, falando sobre o sol, em Quarto.]
...
*achei tão sensível/carinhosa/inocente essa definição
Marcadores:
Emma Donoghue,
pág. 44,
Quarto
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
souqniuq imu orref uo or emec sipisp om od orrosopla e niuq aor eil ... erra sozif qt aor eil ... rocauqibib ri sipner od ropli eplomirlol od emalam mu ih eil , ritnucrod ih eil
... sozif qe aor eil ... in aor rim , eplet erro a uegohc emec aor eil ... sigun ed sair od odiplev raim eplare il ij o muhlol sigun mo mob el eil ... erra odup raim eplougi eil er uo ... edlocopleci ip erra edup qt aor eil
...redep od o edup od idirlic eip.
... sozif qe aor eil ... in aor rim , eplet erro a uegohc emec aor eil ... sigun ed sair od odiplev raim eplare il ij o muhlol sigun mo mob el eil ... erra odup raim eplougi eil er uo ... edlocopleci ip erra edup qt aor eil
...redep od o edup od idirlic eip.
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