domingo, 30 de setembro de 2012

"I'm falling into memories of you and things we used to do
(...)
Maybe we'll forget, I hope we don't forget."


[One Year, Six Months - Yellow Card]

sábado, 29 de setembro de 2012

Vermelhos Acinzentados

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*Posso dizer que o banheiro é meu lugar preferido da casa. Não para as próprias finalidades dele, mas em que outro lugar eu me sinto tão eu comigo mesma quanto aqui dentro?
Tem lágrima caindo no teclado do note e eu me pergunto se isso pode estragá-lo. E me pergunto até que ponto uma lágrima pode estragar uma coisa. Qualquer coisa.
Não tenho ideia do que estou escrevendo, nem sei exatamente sobre o que estou escrevendo. Só sei que já mandei mensagens além do que eu gostaria hoje, e só tem uns 30 minutos que acordei em definitivo e levantei da cama. E eu começo a escrever sempre que não dá mais pra guardar tudo aqui dentro. Sempre que parece que vou estourar de tão cheia, derramar como quando se coloca água demais em um copo.
Eu to derramando hoje. Desde que acordei e percebi sozinha algo que eu não queria perceber.
Hoje é um daqueles dias vermelhos em que tudo fica cinza. É um daqueles dias de derramar e de ver tudo desfocado, em vários momentos. Eu me conheço e sei que hoje será assim.
Em dias assim eu fujo de mim mesma. Saio, me misturo, vou pra qualquer lugar pra conseguir ficar longe de mim.
Hoje queria ir a praia, ver gente correndo, andando, sorrindo, sendo feliz, mas tá frio e depois do banheiro, que outro lugar consegue ser tão bom pra ficar sozinha consigo mesma que a praia em dia frio e muito vento sentada em frente ao mar?

(Eu sinto falta de você. Realmente sinto.)

Tem lágrima na minha mão, no chão, na calça cinza e em todas as letras do teclado que usei pra escrever essa frase. Não quero ficar sozinha comigo hoje. Tenho tanta coisa pra fazer, tanta coisa tem que estar pronta pra segunda feira, e não tenho ideia de como vou conseguir atravessar o dia de hoje fingindo que não tem nada acontecendo aqui dentro. Que não tem nada que precise ser derramado porque não dá mais pra manter guardado.

Eu já deslizei o dedo no celular umas 7 vezes e sei que tem 2 mensagens que provavelmente são respostas das perguntas que fiz e que já arrependi de ter feito, pq eu não tenho que falar dessas coisas pras próprias pessoas. Mas ainda não abri. Respostas doem. E eu sinceramente não sei porque pergunto.
Acho que isso aí entra no que eu percebi hoje ao acordar. Sei lá... Não sei o que dói mais.

Vou desligar o notebook. Tirar minha roupa, ligar o chuveiro, deixar as águas caírem, vê-las descendo pelo ralo, desligar. Vou pegar a toalha, secar, vestir uma roupa confortável, passar uma maquiagem e fazer tudo o que precisa ficar pronto pra depois de amanhã.

Gosto de ver o resultado que um corretivo, base, blush e rímel conseguem fazer com o que tá do lado de fora.

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("Chasing Cars" tocou durante todo esse tempo aqui dentro...
"If I lay here, If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?")

domingo, 23 de setembro de 2012

Pra você guardei o amor - Nando Reis e Ana Canas


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* "Quando você tiver a Julinha, você volta a acreditar no amor. em sua mais pura forma."
=(

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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*enquanto escrevo o roteiro, coloco "supposed to be" pra tocar, pq cismei que essa será a trilha sonora (que provavelmente mudarei, mas no momento to achando perfeita).
apresento parte desse roteiro amanhã. talvez eu ainda mude tudo, ou não mude nada.
eu to com a caneta e o papel na mão. posso montar a história da maneira que eu quiser. posso fantasiar o que tiver vontade. é só ficção.

domingo, 9 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

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*dias em que a cabeça fica mais vazia são difíceis...
saudade tá apertando, coração tá doendo e na garganta tem um nó.
acho que to na minha semana de botar as coisas pra fora, sentir tudo o que coloquei fora de foco, desfocar, e focar em outra coisa.

Meu Sossego - Ls Jack


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*nunca fui tiete e acho muito chato quem vê um artista e fica lá pentelhando ele. mas to aqui me arrependendo muuuuito de não ter "tietado".
no último fds eu vi o Marcus Menna. na verdade dei de cara com ele. fiquei olhando e ele percebeu... fiquei com muita vontade de conversar com ele, perguntar se tem alguma apresentação prevista, sei lá. ao menos dar um abraço... ele me pareceu tão receptivo, com um olhar tão carinhoso. até agora não to entendendo pq não fui =(
eu não pensei que ele fosse voltar a ficar bem. não depois de tudo que aconteceu e do tempo que ele ficou internado. é nítido que ele ficou com sequelas, só de olhar. mas o olhar dele tem alguma coisa especial. queria poder vê-lo de novo.