sábado, 23 de outubro de 2010

Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

[cfa]
"Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO SOFRO.
(...)
Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: FAZ DE CONTA QUE NÃO DÓI." 

[M.M]


...
*é.. faz de conta.
"-Tudo que eu preciso neste momento é um abraço. Um gesto tão antigo como a humanidade, e que significa muito mais do que o encontro de dois corpos. Um abraço quer dizer: você não me ameaça, não tenho medo de estar tão perto, posso relaxar, me sentir em casa, estou protegido e alguém me compreende.
Diz a tradição que, cada vez que abraçamos alguém com vontade, ganhamos um dia de vida.
Por favor, faça isso agora."


[O Aleph]


...
* é tudo que eu preciso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010


"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"


[Vinícius de Moraes]

...
*saudade das meninas.. preciso encontra-las! sim, preciso!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

“Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim - e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito, a gente não conversa sobre isso, só fica fazendo uma linha nada-tem-muita-importância, ou algo assim.” 

[cfa]
"Como é que eu podia saber que você estava sorrindo pra mim aquele dia?"

[Markus Zusak]
"Suas pernas doíam terrivelmente, mas ele estava quase lá - o lugar mais perigoso para estar. Tão perto que era possível tocá-lo."

[Markus Zusak]

domingo, 11 de julho de 2010



...
*so sweet... ^-^

quarta-feira, 7 de julho de 2010



*Eu não sei mais até onde consigo ir...
Em um momento está tudo bem e no outro parece que tudo desaba, e eu não sei explicar como isso acontece...
Eu não sei porque não é o suficiente...
Eu apenas não sei...

segunda-feira, 5 de julho de 2010





"Meninas são bruxas e fadas..."

[otm]

“E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda”

[cfa]


...
*vamos, vamos! \o/

quinta-feira, 1 de julho de 2010





"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros."

[cfa]





"Sorriram um para o outro. E tudo estava certo, outra vez, e tudo tinha um gosto bom."

[cfa]

quinta-feira, 24 de junho de 2010

“Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio. (...)Guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.”

[cfa]
"De vez em quando precisamos sacudir a árvore das amizades para caírem as podres."

[Mário Silva Brito]

...
*ôô!

"Ninguém, mas ninguém percebia que a sua raiva era um amor muito bem disfarçado..."

[cfa]

segunda-feira, 21 de junho de 2010



"E não preciso sequer cuidar da minha alma, ela cuidará fatalmente de mim, e não tenho que fazer para mim mesma uma alma: tenho apenas que escolher viver. Somos livres, e este é o inferno"

[C.L]

sexta-feira, 18 de junho de 2010


"Seja como for, continuo gostando muito de você - da mesma forma -, você está quase sempre perto de mim, quase sempre presente em memórias, lembranças, estórias que conto às vezes, saudade. E se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem."

[cfa]
"Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu não sei o que faço
Aqui de palhaço, seguindo os seus passos"

[Garotos - Leoni]

"SIM
Desde que eu te vi
eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar
Pra te receber
Como um anjo
Que caiu
lá do céu
Não estava voando
Andando
Distraiu-se

SIM
E agora?
Eu quero voltar lá do céu
Eu quero estar de volta
Eu quero ter você quando estiver de volta
Eu quero você para mim
Não dou
Pra ficar só,
sim

SIM
Desde que eu te vi
eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar
Pra te receber
Como um anjo
Que caiu
lá do céu
Não estava voando
Andando
Distraiu-se

SIM
E agora?
Eu quero voltar lá do céu
Eu quero estar de volta
Eu quero ter você quando estiver de volta
Eu quero você para mim agora

Eu quero voltar lá do céu
Eu quero estar de volta
Eu quero ter você quando estiver de volta
Eu quero você para mim

Não dou
Pra ficar só,
sim,
não dou,
não"


[SIM - Nando Reis]

"Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é."

[cfa]
"Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada, não tenho culpa, estou apenas me sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só esta vontade quase simples de estender o braço para tocar você, faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nesta janela, já dissemos tudo que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação impressão ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e, com a ponta dos meus dedos, tocar você, natural que seja assim: o toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora.
Não diz nada, você não diz nada. Apenas olha para mim, sorri. Quanto tempo dura? Faz pouco despencou uma estrela e fizemos, ao mesmo tempo e em silêncio, um pedido, dois pedidos. Pedi para saber tocá-lo. Você não me conta seus desejos. Sorri com os olhos, com a mesma boca que mais tarde, um dia, depois daqui, poderá me dizer: não. Há uma espécie de heroísmo então quando estendo o braço, alongo as mãos, abro os dedos e brota. Toco. Perto da minha a boca se entreabre lenta, úmida, cigarro, chiclete, conhaque, vermelha, os dentes se chocam, leve rufdo, as línguas se misturam. Naufrago em tua boca, esqueço, mastigo tua saliva, afundo. Escuridão e umidade, calor rijo do teu corpo contra a minha coxa, calor rijo do meu corpo contra a tua coxa. Amanhã não sei, não sabemos.
Pensei em você. Eram exatamente três da tarde quando pensei em você.
Sei porque sacudi a cabeça como se você fosse uma tontura dentro dela e olhei o digital no meio da avenida.
Corre, corre, O número do telefone dissolvendo-se em tinta na palma da mão suada. Ah, no fim destes dias crispados de início de primavera, entre os engarrafamentos de trânsito, as pessoas enlouquecidas e a paranóia à solta pela cidade, no fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, no que resta de cabelos na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva para Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem, O telefone toca três vezes. Isto é uma gravação deixe seu nome e telefone depois do bip que eu ligo assim que puder, 0K?
O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias. Não tomo banho. Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu. E basta fechar os olhos para naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca. Abismos marinhos, sargaços. Minhas mãos escorrem pelo teu peito. Gramados batidos de sol, poços claros. Alguma coisa então pára, todas as coisas param. Os automóveis nas ruas, os relógios nas paredes, as pessoas nas casas, as estrelas que não conseguimos ver aqui do fundo da cidade escura. Olho no poço do teu olho escuro, meia-noite em ponto. Quero fazer um feitiço para que nada mais volte a andar. Quero ficar assim, no parado. Sei com medo que o que trouxe você aqui foi esse meu jeito de ir vivendo como quem pula poças de lama, sem cair nelas, mas sei que agora esse jeito se despedaça. Torre fulminada, o inabalável vacila quando começa a brotar de mim isso que não está completo sem o outro. Você assopra na minha testa. Sou só poeira, me espalho em grãos invisíveis pelos quatro cantos do quarto. Fico noite, fico dia. Fico farpa, sede, garra, prego. Fico tosco e você se assusta com minha boca faminta voraz desdentada de moleque mendigo pedindo esmola neste cruzamento onde viemos dar.
A cidade está louca, você sabe. A cidade está doente, você sabe. A cidade está podre, você sabe. Como posso gostar limpo de você no meio desse doente podre louco? Urbanóides cortam sempre meu caminho à procura de cigarros, fósforos, sexo, dinheiro, palavras e necessidades obscuras que não chego a decifrar em seus olhos semafóricos. Tenho pressa, não podemos perder tempo. Como chamar agora a essa meia dúzia de toques aterrorizados pela possibilidade da peste? (Amor, amor certamente não.) Como evitaremos que nosso encontro se decomponha, corrompa e apodreça junto com o louco, o doente, o podre? Não evitaremos. Pois a cidade está podre, você sabe. Mas a cidade está louca, você sabe. Sim, a cidade está doente, você sabe. E o vírus caminha em nossas veias, companheiro.
Fala fala fala. Estou muito cansado. Já não identifico nenhuma palavra no que diz. Apenas me deixo embalar pelo ritmo de sua voz, dentro dessa melodia monótona angustiada perplexa repetitiva. Quase três da manhã. Não temos aonde ir, nunca tivemos aonde ir. Um nojo, vezenquando me dá um asco — nojo é culpa, nojo é moral —você se sente sórdido, baby? — eu tenho medo, não quero correr riscos — mas agora só existe um jeito e esse jeito é correr o risco — não é mais possível — vamos parar por aqui — quero acordar cedo, fazer cooper no parque, parar de beber, parar de fumar, parar de sentir — estou muito cansado — não faz assim, não diz assim — é muito pouco — não vai dar certo — anormal, eu tenho medo — medo é culpa, medo é moral — não vê que é isso que eles querem que você sinta? medo, culpa, vergonha — eu aceito, eu me contento com pouco — eu não aceito nada nem me contento com pouco — eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.
Eu quero o risco, não digo. Nem que seja a morte.
Cachorro sem dono, contaminação. Sagui no ombro, sarna. Até quando esses remendos inventados resistirão à peste que se infiltra pelos rombos do nosso encontro? Como se lutássemos — só nós dois, sós os dois, sóis os dois — contra dois mil anos amontoados de mentiras e misérias, assassinatos e proibições. Dois mil anos de lama, meu amigo. Esse lixo atapetando as ruas que suportam nossos passos que nunca tiveram aonde ir.
Chega em mim sem medo, toca no meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz: — “Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você.
Nada mais importa. O resto? Ah, o resto são os restos. E não importam.” Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica? Mas meus livros, meus discos, meus versos de rima pobre? Não importa, não importa. Largue tudo. Venha comigo para qualquer outro lugar. Triunfo, Tenerife, Paramaribo, Yokohama. Agora, já. Peço e peço e não digo nada mas peço e peço diga, diga já, diga agora, diga assim. Você não diz nada. Você não me vê por trás do meu olho que vê. Você não me escuta por trás da minha boca que pede sem dizer, e eu bem sei. Você planeja partir para um país distante, sem mim, de onde muitos anos depois receberei a carta de um desconhecido com nome impronunciável anunciando a sua morte. Foi em abril dirá, abril ou maio. Ou setembro, outubro. Os mais cruéis dos meses. Tanto faz, já não importará depois de tanto tempo, numa cidade remota.
Pelas escadarias da avenida deserta, lata de coca-cola largada na porta da igreja, aqui parece que o tempo não passou, quero te mostrar um vitral, esta sacada, aquele balcão como os de Lorca, entremeado de rosas, quero dividir meu olhar, desaprendi de ver sozinho e agora que tudo perdeu a magia, se magia houve, e havia, e não consigo mais ver nenhum anjo em você, pastor, mago, cigano, herói intergaláctico, argonauta, replicante, e agora que vejo apenas um rapaz dentro do qual a morte caminha inexorável, só não sabemos quando o golpe final, mas virá, cabelos tão negros, rosto quase quadrado, quase largo, quase pálido, onde já começou a devastação, olhos perdidos, boca de naufrágio vermelho pesado sobre o escuro da barba malfeita, olho tudo isso que vejo e não tem outra magia além dessa, a de ser real, e vou dizendo lento, como quem tem medo de quebrar a rija perfeição das coisas, e vou dizendo leve, então, no teu ouvido duro, na tua alma fria, e vou dizendo louco, e vou dizendo longo sem pausa — gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você.
Tantas mortes, não existem mais dedos nas mãos e nos pés para contar os que se foram. Viver agora, tarefa dura. De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã. Mas o poço não tem fundo, persiste sempre por trás, as cobras no fundo enleadas nas lanças. Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim, há muito tempo estava acostumado a apenas consumir pessoas como se consome cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe, mas foi só mais um engano? e quantos mais ainda restam na palma da minha mão? Ah, me socorre que hoje não quero fechar a porta com esta fome na boca, beber um copo de leite, molhar plantas, jogar fora jornais, tirar o pó de livros, arrumar discos, olhar paredes, ligar-desligar a tevê, ouvir Mozart para não gritar e procurar teu cheiro outra vez no mais escondido do meu corpo, acender velas, saliva tua de ontem guardada na minha boca, trocar lençóis, fazer a cama, procurar a mancha da esperma tua nos lençóis usados, agora está feito e foda-se, nada vale a pena, puxar as cobertas, cobrir a cabeça, tudo vale a pena se a alma, você sabe, mas alma existe mesmo? e quem garante? e quem se importa? apagar a luz e mergulhar de olhos fechados no quente fundo da curva do teu ombro, tanto frio, naufragar outra vez em tua boca, reinventar no escuro teu corpo moço de homem apertado contra meu corpo de homem moço também, apalpar as virilhas, o pescoço, sem entender, sem conseguir chorar, abandonado, apavorado, mastigando maldições, dúbios indícios, sinistros augúrios, e amanhã não desisto: te procuro em outro corpo, juro que um dia eu encontro.
Não temos culpa, tentei. Tentamos."

[cfa]

segunda-feira, 14 de junho de 2010


 "Vezenquando a gente fica triste sem motivo, ou pior ainda, sem saber sequer se está mesmo triste"

[cfa]

...
*é.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

"Mas acredite, as palavras estavam a caminho e quando chegassem, Liesel as seguraria nas mãos feito nuvens e a torceria feito chuva."

[Markus Zusak]
"- Quer fugir comigo?
- A gente morreria de fome.
- Eu estou passando fome mesmo!
Os dois riram.
- Não - disse a menina. - Eu tenho que ir."

[Markus Zusak]
"Como em sua ânsia anterior de ver a pilha se acender, ela não conseguia desviar os olhos. Inteiramente só, não tinha disciplina para se manter a uma distância segura."

[Makus Suzak]

terça-feira, 8 de junho de 2010

"— Cem metros. Aposto que você não consegue me ganhar.
— Aposto que eu consigo.
— Você aposta o quê? Tem algum dinheiro?
— É claro que não. Você tem?
— Não.
Mas Rudy teve uma idéia. Era o menino apaixonado vindo à tona.
— Se eu ganhar, eu beijo você.
— Para que você quer me beijar? Eu estou imunda.
— Eu também.
(...)
— Se der empate, ainda ganho meu beijo?
— Nem num milhão de anos.
— Um dia, Liesel, você vai morrer de vontade de me beijar.

Mas Liesel sabia."

[Markus Zusak - A Menina que roubava livros]

...
*a gente sempre sabe.
"O esquecimento das coisas é minha válvula de escape. Esqueço muito por necessidade."

[C.L]
"Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então.
A alegria que me dá, isso vai sem eu dizer.
E se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver.
O que eu ganho, o que eu perco, ninguém precisa saber."

[Lulu Santos]
"Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder. Deixa assim ficar subentendido como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer.."

[Lulu Santos]
"A única coisa pior que um menino que detesta a gente: um menino que ama a gente."

[A Menina que roubava livros]
"Doido ou não, Rudy sempre esteve destinado a ser o melhor amigo de Liesel. Uma bolada de neve na cara é, com certeza, o começo perfeito de uma amizade duradoura."

[A Menina que roubava livros]
"Ela sorria tanto que parecia idiota..."

[A Menina que Roubava Livros]
" Uma definição não encontrada no dicionário: Não ir embora: ato de confiança e amor..."

[A Menina que roubava livros]
"Está aí uma coisa que nunca saberei nem compreenderei — do que os humanos são capazes."

[A Menina que roubava livros]

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"— Olha, antes do ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme dessas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende, porque as vivemos apenas naquela dimensão em que é permitido viver, não, não é isso que eu quero dizer, não existe uma dimensão permitida e uma outra proibida, indevassável, não me entenda mal, mas é que a gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver, no mais fundo, eu quero dizer, é isso mesmo, você está acompanhando meu raciocínio? Falava do mais fundo, desse que existe em você, em mim, em todos esses outros com suas malas, suas bolsas, suas maçãs, não, não sei porque todo mundo compra maçãs antes de viajar, nunca tinha pensado nisso, por favor, não me interrompa, realmente não sei, existem coisas que a gente ainda não pensou, que a gente talvez nunca pense, eu, por exemplo, nunca pensei que houvesse alguma coisa a dizer além de tudo o que já foi dito, ou melhor pensei sim, não, pensar propriamente dito não, mas eu sabia, é verdade que eu sabia, que havia uma outra coisa atrás e além das nossas mãos dadas (...)"

[cfa]

...
*tão semelhante ao sonho.


"E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?

Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda."

[M.M]
"Obrigada por insistir para eu voltar pra você, para eu deixar de ser adolescente e aceitar uma vida a dois, uma família, uma serenidade que eu não suspeitava. Eu não sabia que amava tanto você e que havia lhe dado boas pistas sobre isso, como é que você soube antes de mim?"

[M.M]


"Amor?
Não sei.
É meio paranóico.
Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar."

[cfa]


"...eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu (...) tenho pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.”

[cfa]

...
*- Porque você veio?
- Sei lá.. como você mesmo diz: "vai que o avião cai né?"
[risos]
- Isso significa que você ainda gosta de mim?
- É.. pode se dizer que sim. =)


"Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar!"

[Fernanda Mello]

...

*quero mais.

"Não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha à mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar..."

[c.f.a]
"O amor é o pior de todos os vícios. As drogas e o álcool levam o viciado a cometer crimes contra os outros. A primeira vítima do apaixonado é sempre ele mesmo. Enquanto o viciado pensa em assassinato, o apaixonado pensa em suicídio. Um viciado pode ser internado em uma clínica, mas para os apaixonados resta o manicômio conhecido por saudade. Esses puppets de Eros e Afrodite consideram a poesia a sua Bíblia e Vinícius de Moraes o seu Fernandinho Beira-Mar."
[Douglas Kim]
Ela estava com o ônibus atrasado, mas por algum motivo voltou e viu pessoas que sentiu que devesse se despedir novamente...
Ele estava lá, e quando ela foi lhe dar um abraço, ele deu um beijo no canto dos lábios.
- sabia que esse beijo assim me faz arrepiar? - sussurou ela no ouvido dele.
- é essa a intenção. - respondeu o menino meio tímido na cadeira.
Eles se olharam por um breve momento. O ônibus estava quase saindo e ela precisava voltar. Mesmo com ela sabendo voar, podendo atravessar a cidade rapidamente assim, ela ainda corria o risco de perder o ônibus. Mas alguma coisa a prendia alí, e ela não conseguia simplismente ignorar.
Eles ficaram abraçados. Ela agachada e ele na cadeira. Até que se beijaram. Um beijo que parecia que havia sido esperado por muito, muito tempo, pelos dois.
Havia tanto sentimento naquela salinha - que as vezes parecia a varanda de uma casa - que parece que todos ao redor conseguiam sentir.
Ela lhe deu mais um beijo, dessa vez nos lábios, sentiu tudo o que aquele momento era pra ela, e pensou em algo meio maluco de se dizer pra alguém que aparentemente era a primeira vez que via..
- Namora comigo?
Ele olhou com expressão de quem não entendeu direito o que foi dito.
- É, namora comigo? - disse ela novamente - é o que queremos. Imagina como será ótimo isso pra nós dois. Eu sinto que você também quer.
Ela o olhou. Ele não precisava responder. Seus olhos respondiam por si só.
Eles sabiam o que aquilo significava.
Eles sabiam todo o sentimento que havia ali.
Ela sentiu vontade de dizer que lhe amava, de um modo diferente de tudo o que já sentiu antes. Mas ela achou que estava muito cedo, que ele poderia não acreditar, apesar de ser a coisa que ela mais tinha certeza naquele momento.
- Eu gosto muito de você. - disse ela agachada, olhando nos olhos dele.
- Eu também gosto muito de você. - disse ele.
Talvez os dois sentissem exatamente a mesma coisa. Mas eles também pensaram a mesma coisa.
Frases não foram ditas.
Sentimentos intensos não foram declarados.
Tudo por medo de ser "cedo demais pra dizer."

Mas não tem problema...
O menino da cadeira de rodas existiu só por alguns minutos no sonho dela. E ela logo acordou, não acreditando que algo com tanto sentimento tinha sido apenas um sonho.

[]

quarta-feira, 12 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

"Suponho que me entender não seja uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca"

[C.L]
...
*Sinto um vazio dentro de mim que não sei bem o porque...

Sinto uma saudade que não sei bem do que é...
Acho que estou me anestesiando aos poucos...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente BURRA e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar."

[cfa]
"Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Eu gosto de gostos, eu gosto de pele, de cheiro, de amor verdadeiro."

[cfa]

domingo, 25 de abril de 2010

- Você são futuro namorados?
[silêncio]
- Não - Sim
[risos]
- Sim
- Então guardem pra ver o que mudará.

[]

domingo, 18 de abril de 2010

"Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir.
Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro.
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza.
Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais.
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude.
Eu saio em conta, você não gastará muito comigo.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).
Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade.
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste.
Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal.
Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora.
Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos.
Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas.
Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções.
Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!."

[Martha Medeiros]

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"E pela minha lei, a gente era obrigada a ser feliz..."

[Chico Buarque]
"Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria."

[Martha Medeiros]
Se "estar triste" significa estar atento a si próprio e também decepcionado com alguém, com vários ou consigo mesmo, então talvez hoje eu esteja.
Não que eu me sinta triste hoje, eu não sinto. Mas também não sei o que sinto. Estranho não?
Aparentemente eu estou bem. Eu me olho no espelho e me sinto bem. Mas se paro pra pensar eu percebo que não estou, e aí eu paro de pensar. Talvez esse seja o problema. Eu não deveria fazer isso, porque quando eu paro, eu estou me anulando.
Eu estou achando que tudo o que não concordo vai mudar, vai passar.
Eu ainda acho que as pessoas vão mudar. Eu ainda acho que será como eu acredito que deveria ser.
Talvez eu esteja me enganando.
É, eu acho que é isso que estou fazendo comigo.
Me enganando.
Dia após dia.

[]

“A tristeza permitida

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga / nestas noites quentes de verão / e não me importa que mil raios partam / qualquer sentido vago da razão / eu ando tão down…” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.”

[Martha Medeiros]

"..tem muita gente piruá neste planeta. Gente que não reage ao calor, que não desabrocha, que não vira pipoca..."

[Martha Medeiros]
"Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota"

[Martha Medeiros]
"Mas não sou hipócrita, Guila. Não sei fazer "jogo social". Até saberia, mas não me interessa, tenho preguiça."

[Caio Fernando Abreu]

sábado, 10 de abril de 2010

"-Às vezes sinto falta de mim.
-Eu também, menina.
-Sente falta de si?
-Não, de você. E dói.

[Silêncio]
-Me abraça?
-Sempre."

[cfa]



...
*saudade das noites cheias de gargalhadas com suas histórias malucas mamys.
“Em minhas andanças,
eu quase nunca soube se
estava fugindo de alguma coisa
ou caçando outra”.

[Rubem Braga]

...
*nunca
“E tem o seguinte, meus senhores:
não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir.
Pelo contrário: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda”

[Caio Fernando Abreu]

terça-feira, 30 de março de 2010



"Vou te dizer o que eu nunca te disse antes, talvez seja isso o que está faltando: ter dito.
Se eu não disse, não foi por avareza de dizer, nem por minha mudez de barata que tem mais olhos que boca. Se eu não disse é porque não sabia que sabia — mas agora sei.
Vou-te dizer que eu te amo.
Sei que te disse isso antes, e que também era verdade quando te disse, mas é que só agora estou realmente dizendo."

[C.L]


"A história que está sendo contada, cada um a transforma em outra, na história que quiser. Escolha, entre todas elas, aquela que seu coração mais gostar, e persiga-a até o fim do mundo. Mesmo que ninguém compreenda, como se fosse um combate. Um bom combate, o melhor de todos, o único que vale a pena."

[cfa]