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*as vezes vem uma onda de tristeza... bem assim mesmo, igual a uma onda que invade a areia e molha o seu pé, e molha o que tiver na frente.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
Enquanto caminhava e olhava para os meus sapatos fodidos, eu pensava que a vida é uma coisa engraçada. Ela vai sozinha, como um rio, se você deixar. Você também pode botar um cabresto, fazer da vida o seu cavalo. A gente faz da vida o que quer. Cada um escolhe a sua sina, cavalo ou rio.
(O Matador - Patrícia Melo / pág.65)
(O Matador - Patrícia Melo / pág.65)
O homem pensa demais, este é o problema. O homem não deve pensar muito, esta é a minha opinião. Deve amar e trabalhar. Deve tomar sol e olhar as árvores. Quando a minha cabeça quer pensar, eu compro chicletes e fico mascando, masco com força, o chiclete me ajuda a não pensar. Às vezes os pensamentos querem invadir, querem construir uma torre, pedra sobre pedra, forçam a cabeça do homem, mas o homem é mais forte que os pensamentos, o homem pode esquecer. E quando não consegue esquecer, o homem pode cantar músicas do Tim Maia.
(O Matador - Patrícia Melo / pág.57)
(O Matador - Patrícia Melo / pág.57)
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sábado, 11 de maio de 2013
O homem é isso, um esquecedor. Esquece tudo. Esquece as coisas boas. As ruins, ele deposita no fundo do mar que há dentro do homem. Eu tenho esse mar. Essas ondas. O homem não é bom. A essência do homem, o material do qual ele é feito, é uma coisa negra e fedida. O nosso petróleo. Coisas sem nexo. Às vezes, penso coisas assim.
(O Matador - Patrícia Melo / pág.34)
(O Matador - Patrícia Melo / pág.34)
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