sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A vida que você escolheu

Quanta vida pode haver numa vida só, já se perguntou alguma vez?

Você vive quando apenas abre os olhos e respira. Ou quando não perde aquela chance. Vive quando larga tudo e começa uma nova ideia; quando consegue começar de novo. Vive para ser maior; e indo mais longe, vive mais tempo, porque mais importante que chegar é a vontade de partir.

Você vive quando sai de casa sem blusa e vem o frio. Quando acha que vai chover, e faz calor. Vive quando desses pequenos enganos ainda tira um sorriso e o dá de presente. E, assim, fica mais cheio de motivos para viver. Você vive quando entende que vive melhor quando vive junto; e aí compartilha, divide, cuida.

Você vive quando conhece aquela pessoa e por ela cruza as ruas e os continentes. Vive quando nunca cruza os braços. Você vive quando um se torna dois e vocês viram três, e ficam cheios de uma vida totalmente nova.

Tem gente que vive só quando o sapato aperta; outros só quando os pés saem do chão. Tem gente que vive para mudar o mundo. E tem aquele que gostaria de mudar tudo só para não mudar nada e viver ali, quietinho. Vivemos quando redescobrimos o amor… o amor próprio; o amor ao próximo.

Tem gente que espera pela vida. Tem gente que vive correndo atrás dela. E tem aqueles que a criam em cada respiração, no suor e no sangue, nos sonhos que jamais deixam morrer. Você vive quando entende que viver é ser este movimento que nunca para. Porque afinal, no dia em que ele, enfim, parar, você já não precisa mais se preocupar com a vida.

[Texto retirado do vídeo A vida que você escolheu – O filme, de Renato Cabral.]

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*no trabalho, o chefe começa a assistir ao vídeo e este texto narrado foi me chamando atenção e me fazendo bem de alguma maneira. :)

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